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Inflamação
Resumo

Vários lugares nos eventos inflamatórios que parecem acompanhar a ELA podem ser passíveis de ação da droga que poderia ajudar na doença. Investigações no campo continuam a resultar em novas abordagens para implementar uma estratégia anti-inflamatória no tratamento de ELA. Alvos desta estratégia são os mensageiros do sistema imunológico, tais como as moléculas de sinalização TNFα e outras envolvidas na sequência da inflamação.
 
Qual é o papel da inflamação na ELA?

A inflamação é reação protetora do sistema imunológico para danos nos tecidos ou invasão de micróbios. É um processo que deve ajudar a curar. Mas às vezes a inflamação que acompanha a doença ou lesão é contraproducente. A inflamação pode transformar-se num ataque desnecessário sobre os próprios tecidos do corpo, tal como na artrite ou na doença autoimune. Há evidências crescentes de que a inflamação acompanha a morte dos neurônios motores na ELA. No entanto, as evidências até agora não demonstram que a ELA seja uma doença autoimune. O processo inflamatório é, aparentemente, uma reação à morte das células, e não o seu causador.

As células da glia que normalmente suportam e nutrem os seus neurônios vizinhos no sistema nervoso podem se tornar mais ativas em determinadas doenças. Pesquisadores acreditam que a glia atue como parte do sistema imunológico. Mas se a glia se tornar muito ativada, elas podem produzir efeitos indesejados e talvez aumentar o dano.
 
Sinais de Inflamação

As citosinas são pequenas proteínas liberadas pelas células brancas do sangue para sinalizar outras partes do sistema imunológico. No cérebro e outros tecidos do sistema nervoso, as citosinas se comunicam entre neurônios, astrócitos (um dos tipos principais de glia) e microglia (um segundo tipo de células gliais). Um mediador importante da inflamação, mesmo no cérebro, é a citosina denominada necrose tumoral fator alfa (TNFα). Esta citosina está, entretanto, regulada por outras vias metabólicas envolvidas na inflamação.

A aspirina e outros medicamentos anti-inflamatórios interrompem o processo de inflamação inibindo a enzima conhecida como ciclooxigenase. Algumas drogas estão agora disponíveis, as quais são específicas para uma determinada ciclooxigenase, denominada COX-2. As experiências em animais têm sugerido que os inibidores da COX2 podem ser de uso na ELA, mas um ensaio clínico de um inibidor diretamente da COX2 não deu uma resposta definitiva. Outros lugares na cadeia inflamatória de eventos podem ser interrompidos por ação de medicamentos que poderiam ajudar na ELA. Pesquisas de campo buscam novas maneiras de implementar uma estratégia anti-inflamatória no tratamento de ELA.