ORIENTAÇÃO TERAPEUTICA SUGERIDA
Há evidências que a melhor abordagem terapêutica para a ELA parece ser uma combinação de duas ou mais drogas que:
Esta combinação parece fornecer benefícios adicionais sobre a monoterapia isolada. Uma combinação de Riluzol com um ou mais fatores neurotróficos, ou com outras substâncias que diminuíssem o processo inflamatório, poderá fornecer uma ótima defesa contra o dano neuronal motor que ocorre na ELA.
O momento da introdução do “cocktail” é essencial para a evolução da doença. Quanto mais precoce, melhor a evolução. Desta forma, mesmo aqueles pacientes que têm a doença como suspeita, deveriam, em tese, fazer uso destas medicações para diminuir a velocidade do processo degenerativo nos neurônios motores.
Estima-se que as manifestações de fasciculações, fraqueza e atrofia muscular iniciam-se quando já há cerca de 40% de neurônios motores degenerados. Infelizmente, até o momento, não existe nenhum exame ou teste que permita um diagnóstico preventivo ou precoce, atrasando a entrada de medidas terapêuticas mais adequadas.
Os critérios de diagnósticos adotados pela Federação Mundial de Neurologia (World Federation of Neurology) são muito restritivos, servindo especialmente para a realização de estudos (“trials”) terapêuticos.
Como tratamento neuroprotetor recomenda-se o uso de Riluzol o mais precocemente possível.
Embora não comprovado, o uso de Vitamina E, Vitamina C, Selênio quelado, Magnésio, COQ10, Methilcobalamina (VO 6.000 ao dia ou injetável IM 50mg 2 x por semana) e alguns outros agentes antioxidantes podem propiciar certos benefícios.
A Vitamina D3 deve ser usada, mas com auxílio de exames de sangue para que o nível se mantenha dentro da normalidade.
Diversos medicamentos estão em estudos clínicos no mundo.
Os últimos anos trouxeram uma riqueza de novos conhecimentos científicos sobre a fisiologia desta doença. Atualmente existem quatro medicamentos aprovados pelo FDA nos EUA para tratar a ELA:
Riluzol, Nuedexta, Radicava (Edaravone) e Tiglutik (Riluzol em suspensão oral)
Recomendações gerais para o bom manejo da ELA incluem, mas lembre-se – converse sempre com seu neurologista:
Com o intuito de aumentar a força muscular em um determinado momento, para retardar a administração de medidas invasivas como sondas enterais e respiração assistida, recomenda-se o uso de Creatina: na dosagem de 3,0 gramas ao dia, observou-se uma melhora temporária da força dos membros;
L-Serina na dosagem de 15,0 gramas 12/12 horas;
Suplementos Alimentares, indicados por um nutricionista são importantes, junto com um suporte nutricional adequado para a manutenção do peso do paciente, suplementos hipercalóricos e hiperproteicos;
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